Crónicas Recentes
Dia da Mãe e o tabu do trabalho
Imparável até na misericórdia, só a Primavera
Porque insiste em Rodar
A cria obriga o presente a manter se presente. E também exige criatividade. Depois das decorações do Solstício e de toda a experiência das festas, pergunta ela "e a seguir dos Reis?" respondo eu "sãos as Candelárias!!". E agora? Como fazer o período da conquista da luz ser recebido com entusiasmo e como conseguir retirar a decoração das festas passadas sem remorsos?.... Esta pergunta legítima está a fazer me considerar toda uma nova apropriação à Roda do Ano. Estou seriamente a considerar manter a estrutura da árvore e substituir os enfeites do solstício por outros que reflitam o momento da roda.
Por causa deste desafio estou a fazer um levantamento de símbolos adequados às Candelárias que eu possa incorporar na minha árvem: espirais, cristais, cruzes de Brigit, bonecas de ervas, luas tríplices, vassouras, penas de corvos (resiliência), ou pássaros como o abibe e o picanço real (invernantes), raminhos de árvores de folha perene, pinhas, sinos/badalos, etc.... Se tiverem sugestões, por favor, chutem por que são bem vindas!
E desta vez, vou ter mesmo de fazer arroz doce (que te amo, minha avó) pelos meus anos. Porque a Roda insiste em rodar, e nós com ela ao ritmo de tudo o que compõe este universo.
O presente da luz*
O Solstício aproxima-se e o padrão dá nos força para continuarmos à procura da luz.
A cria já percebeu que esta época lhe traz benefícios variados que vão desde a decoração de todas as árvores de natal da família (bolinhas brilhantes e fitas espampanantes?! como assim?! Tudo DELA!), panquecas ao lanche, músicas de natal ("os caricas" a conta gotas porque preferimos vozes de veludo como Sinatra e o Nat King Cole), e uma expectativa palpável quando uma palavra particular é sussurrada numa conversa perto destes pequeninos ouvidos: presentes. É inevitável a loucura. Sim, vou lhe falando do solstício, da festa do inverno, do sol pequenino que vai nascer em breve, do ano velho que usa como nome de código "pai natal" e que traz um saco com coisas boas, mas sei perfeitamente que esta ágil mente de 2 anos tem o seu foco bem afinado. Para além desta loucura no meio de luzes coloridas, renas, elfos, barbudos com chapéu vermelho, e ESTRELAS (de longe as favoritas), as noites apressam-se e demoram-se e as nossas manhãs de fins de semana estendem-se também porque saltar do quentinho quando faz frio não desperta pressa.
E vamos ter arroz doce na mesa. E vamos ter sonhos e azevias. E vamos ter brindes de coração na garganta. E vamos acordar em nós o fogo que só quando invocamos os laços que nos unem nos incendeia e mostra o caminho que estamos a fazer.
E porque esta é uma altura de festejos com muita doçaria típica portuguesa (seja ela louvada em nome de todos os Deuses!), é bom equilibrarmos a coisa com alternativas mais leves. Deixo aqui a minha receita de panquecas sem glúten (se a quiserem mesmo vegan, troquem o ovo por semente de linhaça triturada):
1 ovo (ou 1 colher e sopa de linhaça por cada 2 e 1/2 de água)
Amido de Milho (farinha maizena)
Cacau amargo em pó
Pepitas de cacau cru
Flocos de aveia (opcional mas que, ainda que tenham glúten, dão um crocante interessante à panqueca)
Açúcar de côco
Bebida vegetal à escolha
Óleo de côco
Boas Festas a Todos e a Todas!
Referências:
Vamos calçar as luvas, filhota?
Tenho metade do meu coração debaixo de terra.
Crónicas de um Halloween Anunciado
A Noite dos Ancestrais criou expectativas cá em casa e o "Halloween" já significa atividade diferente: castelos, morcegos, fantasmas, esqueletos, monstros, caldeirões e (sobretudo!) abóboras com caras!
Vamos falar de Bruxaria de Cozinha?
Nascem os Seminários de Bruxaria Contemporânea!
Numa iniciativa do Crónicas e do Sob o Luar, vamos convidar pessoas que vivam a realidade da Bruxaria para que partilhem as suas visões, reflexões e experiências!
Numa altura em que o preço da ignorância se paga em medo, vamos dar voz e expressão para que a definição da arte venha de quem a pratica e vive.
Juntem-se a nós e venham descobrir quem são, então, as bruxas e os bruxos?
Sigam o primeiro evento público no canal da Comunidade Paganices aqui!
Às Mulheres sustentadoras de sonhos.
Porque é que é importante falar das sombras no Paganismo
Filmes Pagan Friendly: Arquétipo Feminino
Conversa de Bruxa: a armadilha da abundância
Ninmah e Nossa Senhora - Senhoras da Terra, Senhoras das Gentes
https://youtu.be/UwP9qx4A9Lw
https://www.academia.edu/8256850/The_World_of_the_Sumerian_Mother_Goddess_An_Interpretation_of_Her_Myths
Receita para uma tarte de maçã e pêra saudável e deliciosa *
Dia da Voz
Como mulher, cidadã, colega, companheira, mãe, pagã e sacerdotisa politeísta...
...25 de Abril Sempre!